É galera, pra sair do Brasil não é tão simples assim. Precisaremos fazer uma Declaração de Saída Definitiva do País. Como a gente é ansioso por natureza, já pesquisamos o assunto.
É obrigatório apresentar a Declaração de Saída Definitiva do País a pessoa física residente no Brasil que se retirar do território nacional em caráter permanente ou em caráter temporário e permanecer no exterior por mais de 12 meses consecutivos.

- Quem precisa fazer a Declaração de Saída Definitiva do País?
As pessoas que forem sair do país por no mínimo 12 meses devem fazer essa declaração para informar à Receita Federal que não está residindo no Brasil.
- Por que a pessoa deve fazer essa Declaração?
Para não precisar entregar a declaração de imposto de renda do ano em que ela ficar fora. Para que essa pessoa não esteja sujeita à pagar imposto no Brasil, uma vez que ela estará em outro país e sujeita às regras do local.
- Quais as exigências para obter a Declaração de Saída Definitiva?
A pessoa tem que estar regular com a Receita. Não pode estar devendo impostos anteriores, com declarações pendentes ou sob investigação, a famosa "malha fina".
- Onde fazer download da Declaração de Saída Definitiva do País?
Você pode fazer download da Declaração de Saída Definitiva do País no site da Receita Federal www.receita.fazenda.gov.br/principal/Informacoes/InfoDeclara/declaraSaida.htm
Assim como a Declaração de Imposto de Renda, a Declaração de Saída Definitiva do País pode ser entregue pela internet para a Secretaria de Receita Federal.
- E se você não entregar essa Declaração de Saída Definita?
Do site da Receita: “O contribuinte que transferiu residência para o exterior em caráter temporário ou que se retire em caráter permanente sem entregar a Declaração de Saída Definitiva do País, é considerado residente no Brasil durante os primeiros 12 meses consecutivos de ausência. Nesse caso, a pessoa física passa a ser considerada não-residente no Brasil a partir do dia seguinte àquele em que se completarem os 12 meses consecutivos de ausência”.
“Enquanto for considerado residente no Brasil, seus rendimentos são tributados como os dos demais residentes, observados os acordos, tratados e convenções internacionais entre o Brasil e o país de origem dos rendimentos, ou a existência de reciprocidade de tratamento”.

Brasil e Canadá
Os cidadãos residentes no Canadá só podem enviar declaração de imposto de renda via internet, devendo seguir as orientações constantes da página da Receita Federal.
Em caso de dúvidas, poderá ser contatado o “Serviço de Declarantes Domiciliados no Exterior”, cujos contatos são os seguintes:
E-mail: residente.exterior@receita.fazenda.gov.br
Telefones: (61) 3412-4100 / 4116 / 4119
Fax: (61) 3412-4141.

CPF
Para manter CPF (Cadastro de Pessoas Físicas), mesmo residindo no exterior, é necessário que seja feito a Declaração Anual de Isento (DAI). Os não-residentes (ou seja, brasileiros vivendo em outro país) somente poderão fazer a Declaração Anual de Isento por meio da Internet a partir do site da Receita, entre agosto e novembro, informando o endereço completo de residência no exterior.

Conta corrente

É possível manter a conta corrente desde que a sua classificação passe a ser "Conta CC5". É uma conta em moeda nacional mantida no Brasil por residentes no exterior. Essas contas servem para que seus titulares movimentem recursos do exterior ou para o exterior como alternativa à utilização dos canais tradicionais.
Todo banco tem contas CC5, essas contas são monitoradas pelo banco central e têm limites de utilização: exemplo, não pode ser feita nenhuma transação de volume superior a $10.000,00. O ideal é conversar com seu gerente antes de deixar o país.
29 de mar. de 2009

Passagem Aérea

Pessoal, estava dando uma olhada no preço das passagens aéreas para Québec e constatei o que já haviam me alertado. As passagens da Argentina para o Canadá são quase a metade do preço do que daqui. É claro que é preciso ir à Argentina, o que encarece um pouco, mas mesmo assim, ainda sai muito mais barato.
Fiz uma simulação, com valores aproximados e arredondados:

* Indo direto de São Paulo à Québec
São Paulo - Québec (2 pessoas c/ tarifas de embarque e c/ escala em Toronto)
R$ 6.200,00 (Air Canada)

* Indo pela Argentina
São Paulo - Buenos Aires (2 pessoas c/ tarifas de embarque)
R$ 700,00 (Fly Pluna)
Buenos Aires - Québec (2 pessoas c/ tarifas de embarque e c/ escala em Toronto)
R$ 3.900,00 (Air Canada)
Total de R$ 4.600,00

É uma diferença de R$ 1.600,00.
Lógico que tudo depende de datas e horários disponíveis. Mas com certeza é possível economizar. Vale a pena pesquisar.
27 de mar. de 2009

Processo federal

É galera, após eu quase ter morrido antes da entrevista, como relatou o meu digníssimo marido (de forma um tanto exagerada, é claro), agora é hora de esperar pelo andamento do processo federal.
Enviamos nossa documentação para o Consulado Geral do Canadá ontem (26/3) e agora aguardamos o início do processo.
Vou deixar aqui a lista de documentos necessários para essa etapa, pode ajudar alguém.
Como eu morei nos EUA também tive que providenciar os antecedentes criminais de lá.
Agora é esperar...

Documentos brasileiros:
- Certidão de antecedentes criminais da Polícia Federal
http://www.dpf.gov.br/
- Certidão de antecedentes criminais do estado onde reside
http://www2.ssp.sp.gov.br/atestado/Atestado02.cfm
- Certidão de Distribuição Ações e Execuções Cíveis, Criminais e Fiscais
http://www.jfsp.gov.br/certidao_online.htm

Obs.: mandamos as emitidas on-line.

- Cópia do passaporte
- Cópia da certidão de nascimento ou casamento
- 6 fotos 3,5 por 4,5 mm (não é fácil de achar um lugar que faça nessa medida, mas no shopping Paulista tem uma lojinha, no subsolo, que faz e custa R$15 cada 4 fotos)
- CSQ (guia da imigração)
- Comprovante de pagamento da taxa de abertura do processo - R$ 2.020,00 - paga no HSBC

Certidões estrangeiras:
- Para quem morou nos Estados Unidos é necessário providenciar uma certidão emitida pelo FBI (http://www.fbi.gov/hq/cjisd/fprequest.htm). Essa certidão é super fácil de conseguir. Você imprime o formulário (standard fingerprint form), preenche e leva até a Polícia Federal para colocar as impressões digitais (não precisa marcar hora, é só explicar a situação). Completa a cover letter e preenche o formulário do cartão de crédito que será usado para pagar a certidão. Paguei U$ 18,00.
Os formulários devem ser enviados para:
FBI CJIS Division – Record Request
1000 Custer Hollow Road
Clarksburg, West Virginia 26306 USA

- Certidão de antecedentes criminais do estado onde você morou. Essa é um tantinho complicada. Eu morei em Massachusetts e não consegui efetuar o pagamento da taxa pelo Brasil. Uma prima que mora lá fez por mim, mas tive que autenticar uma procuração no consulado americano e enviar para que ela pudesse me representar lá. Eles pedem que o pagamento seja feito por um “money order”. Como o Estado não fornece o número da conta para fazer a tranferência, só quem está nos Estados Unidos consegue fazer. Então recorri a uma prima que mora lá e me salvou... rs
http://www.town.northborough.ma.us/police/forms/cori_request_personal.pdf

Obs.: eu solicitei os dois documentos no ano passado, logo após enviar os documentos para o escritório de imigração e dar início ao processo. Esperei em torno de 2 meses (ou menos, não me lembro) para recebê-los.

É isso galera, até...
Bom pessoal, como a Paty ainda não teve tempo, lá vou eu contar como foi nossa entrevista ontem (25/03/09).
Antes tenho que dizer que sou contador e a Paty é jornalista. Apesar de minha profissão ser muito demandada no Québec, ela era a requerente principal, por três motivos:
- Ela já tem pós-graduação e eu estou terminando a minha;
- Ela já visitou Québec;
- Ela morou nos Estados Unidos, portanto fala muito bem inglês e eu não.
Ok. Desde que demos entrada no processo ela questiona esses motivos e diz que eu deveria ser o requerente, enfim.
Nos dois dias anteriores ela me enloqueceu. Estava completamente irritada, nervosa, maluca, e mais alguns adjetivos. Mas, por incrível que pareça, ela durmiu bem na noite anterior e eu não durmi nada. O nervosismo dela passou para mim. Afff.
Acordamos cedo e fomos para o escritório do Québec. Chegamos à porta 08:50. Detalhe, a entrevista era às 10:00. Era impossível mantê-la em casa.
Enrolamos um pouco e entramos às 09:20. A Patrícia tremia. Na sala de espera tem uma televisão onde passava o festival de Jazz de Montreal com apresentação do Cirque du Soleil. Tentei me distrair assistindo e a Paty, com o dicionário nas mãos, só perguntava: "como diz isso, como diz aquilo". rsrs. Pedi várias vezes para ela assistir também, assim se distraia um pouco.
Quando era por volta das 09:40, a Márcia, nossa amiga que fizera a entrevista antes da gente saiu da sala, comprimentou o monsieur Le Blanc e, sem expressão nenhuma no rosto, veio até nós. Eu desesperado segurei no braço dela e perguntei: "e ai? Como foi?". Ainda sem nunhuma expressão ela respondeu com a maior calma do mundo:"Tudo bem. Passei". A Paty chorando do meu lado abraçou ela e deu os parabéns.
E ela foi embora. Depois me confidenciou que tava fora de si. Ainda não sabia muito bem o que tinha acontecido. Tava em choque.
Bom, sentamos novamente mas a porta da sala ficou aberta. Senti aquela sensação de hospital. Entro na sala do médico ou espero ele gritar: "PRÓXIMO".
Então ele veio à porta e perguntou se podíamos começar mais cedo. Claro né.
Entramos. A Paty se apresentou. Ele perguntou se nós tínhamos trazido a nova ficha de comprovação financeira pois tinha mudado o valor mínimo. Nem sabíamos que tinha mudado. Ele saiu da sala e pediu para uma outra moça imprimir a ficha. A Paty tremia e me disse para preencher pois ela não conseguiria.
Enquanto eu preenchia ele pediu os passaportes. Brincou com o nome da Paty que era muito grande, falando que brasileiro adora nome grande.
Como a Paty já trabalho como estatutária, autonoma, teve empresa e com carteira assinada, ela tava morrendo de medo de como explicar tudo isso.
Ele começou perguntando se ela ainda trabalhava no mesmo serviço. Ela disse que não e logo entregou a carteira de trabalho. Ele adicionou à ficha e continuou: "sua empresa". Ela entregou os documentos de abertura e encerremento e a certidão de que não há débitos pendentes com a Receita Federal. Tínhamos levado também o bloco de notas fiscais mais ele nem pediu. Depois a comprovação de autonoma com o contrato de prestação de serviços e uma carta dizendo que ela exerceu a função tal de tanto a tanto. Tínhamos levado todos os recibos, mas também não foi necessário. Ele estava muito sorridente e brincalhão. Depois, estatutária. Entregamos um termo da prefeitura dizendo que ela trabalhou de tanto a tanto em tais funções. Ele ficou muito feliz quando viu que a Paty tinha quase 10 anos de experiência como professora da rede municipal. Coisa que nem achávamos que contaria.
Então começou o meu tormento. rs. Perguntou o que eu fazia e pediu minha carteira de contador. Poxa, tinha esquecido que tava vencida. Logo ele perguntou e disfarcei dizendo que só não fui buscar a nova porque ainda não tinha dado tempo, já que tenho trabalhado muito. Também fui estatutário e autonomo, mostrei os documentos para ele e depois a carteira de trabalho. Tomei a segunda. Ele me pediu o último holerite e eu não tinha levado. "No Québec, somos bem quadrados, queremos tudo muito certinho". Pedi desculpas. Não sabia o que falar.
Então voltou à Paty e pediu os comprovantes de estudo e logo depois os meus. Disse a ele que iria terminar a pós no mês que vem. Ele olhou para a Paty e perguntou à ela se eu iria mesmo terminar. Definitivamente ele não foi com a minha cara. Ela brincou dizendo que sim pois eu era um bom aluno. Então ele pegou meu histórico e começou a olhar nota por nota. "Realmente, você é um bom aluno. Só 9 e 10. Peraí, tem um 6 aqui. Em perícia, é isso?" Respondi sorrindo: "Perícia é muito dificil".
Passado isso, perguntou para que cidade íamos, e porque decidimos imigrar para o Québec. Decidi não abrir mais a boca, pois senti que não dava uma dentro. Só a Paty falou. Perguntou do nosso projeto. Enfatizou ter um plano A, B e até C, se for o caso. Ficou contente quando a Paty disse que pensa de trabalhar com crianças até estar com um bom nível de francês para entrar na área de comunicação.
Mais uma vez pegou no meu pé. Perguntou se eu queria tirar a carteira de contador e disse que é muito difícil, desvalorizando meu empenho. Falei que meu plano era ser auxiliar enquanto não tirasse a carteira. Ele desenhou a pirâmide de maslow e disse: "olha, vocês estão no topo aqui no Brasil, mais lá vocês vão ter que descer um pouquinho para poder crescer de novo. Para a Patrícia é fácil, pois ela pode se virar em várias coisas, mas você Antonio, para você vai ser bem mais difícil, porque você tem uma visão muito fechada, é muito racional e objetivo".
Aff. Fiquei de queixo caído. A Paty, derrepente era a melhor profissional do mundo e eu o pior. Ele pediu para ver minhas pesquisas de emprego e criticou todas, assinalando tudo com um D-. Mostei algumas propostas da Robert Half, ele disse que não eram boas, foi então que recibi um único e rápido elogio, quando disse que conhecia a empresa no Brasil e estava fazendo contatos com o pessoal do Canadá. "hummm, isso é bom". Foi só. Na minha última esperança, mostrei uma vaga de commis e ele quase rasgou da minha mão dizendo que esse tem que ser um plano D. rsrs.
Foi a vez da Paty mostrar as pesquisas. Ele adorou todas. Assinalou a maioria com A+ e só deu uma balançada quando ela mostrou uma de diretora. "Essa é difícil". disse ele. Elogiou a pesquisa dela pois todas as vagas eram para cidade de Québec. Como se as minhas não fossem também. rsrs.
Ele ainda filosofou um pouco dizendo que a mente tem que estar equilibrada com a alma. Com muitos gestos o que facilitava o entendimento. E começou a fazer as contas de nossos pontos. Momento de apreensão, apesar de ter ciência que ele não ia ter ficado batendo papo sobre tudo aquilo e no final dizer que não passamos.
Enfim. "Felicitation". Um alívio. Ainda deu umas dicas de onde fazer a equivalência dos estudos no Canadá. Agradecemos e nos despedimos.
Tenho que dizer que apesar dos tapinhas com luva de pelíca que tomei, foi tudo muito fácil e ele foi gentil o tempo inteiro. Ainda elogiou a ÉCOLE QUÉBEC. Disse que parecia ser uma ótima escola. Falamos muito pouco. Ouvimos muito, eu devo ter falado "Oui" umas 450 vezes. rsrsr.
CSQ na mão. Entrada no federal.
20 de mar. de 2009

CSQ chegando

Hoje li um depoimento no grupo da École Québec no Yahoo que me deixou muito feliz. Um casal que também estuda na escola e participou da aula preparatória para a entrevista conosco no domingo passado fez a entrevista ontem e recebeu o CSQ. Até aí, a felicidade era por eles, mas a surpresa maior foi saber que o entrevistador deles foi o Mrs. Daniel Leblanc. Pra quem não se lembra, era aquele entrevistador que esteve aqui em São Paulo durante as entrevistas passadas e foi elogiado por muita gente por ser uma pessoa muito gentil, simpática, acessível enfim, só ouvi coisas boas em relação a ele. Pelo que esse casal informou no e-mail, parece que o Mrs. Leblanc fará todas as entrevistas até o dia 26/3. Já que a nossa está agendada para o dia 25/3 é grande, muito grande a possibilidade de sermos entrevistados por ele... uhuuuuuuuuuuuuuu... já estou rezando para que isso aconteça... ehehehe

Confesso que é um alívio saber disso!

Gostaria de ouvir os depoimentos de mais pessoas que estão passando pela entrevista nesta rodada. Então, quem souber onde posso encontrar mais informações, por favor, avise... e muito obrigada desde já!
17 de mar. de 2009

Motivação...

Neste fim de semana fizemos nossa primeira preparação para a entrevista de imigração. A Catherine (École Québec) sabe o que faz mesmo. Preparou um encontro onde todos os participantes tiveram a oportunidade de compartilhar conhecimentos e, assim, aumentar a confiança para enfrentar a temida entrevista.

Ainda tenho medo sim, não dá pra negar, mas já consigo me imaginar falando em francês com o/a entrevistador(a)... rs

No domingo que vem é dia do nosso simulado. Pois é, diferencial da École... Quem já fez diz que a Cath é dura na queda e faz um simulado que realmente deixa a gente pronta pra enfrentar o que vem pela frente. É isso aí Cath, não dá moleza pra gente não... ehehehhe

Depois é esperar o dia 25... nunca um mês demorou tanto a passar...

Já temos nosso dossiê praticamente pronto, documentos organizados, projeto de vida em mãos. Além disso, estresse, muito estresse e muita ansiedade que acabam se transformando em dor de barriga, cabelo caindo, noites sem dormir... A sensação é que tem um monte de borboletas voando dentro do meu estômago...

Mas não tem jeito. São poucos os sortudos que conseguem receber o CSQ em casa, sem muitas complicações. Nós, pobres mortais, passamos por todas as fases do processo sim... rs

Já me disseram que o medo é mola propulsora, motivador, e quer saber, acho que é mesmo. Os desafios fazem parte da vida e a superação deles é que nos faz ser felizes.

Por isso, deixo hoje um texto que achei na net muito bacana e motivador.

À Bientôt...

Ponha um tubarão em seu tanque...

Os japoneses sempre adoraram peixe fresco. Porém as águas perto do Japão não produzem muitos peixes há décadas. Assim, para alimentar a sua população, os japoneses aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar mais longe do que nunca. Quanto mais longe os pescadores iam, mais tempo levava para o peixe chegar. Se a viagem de volta levasse mais do que alguns dias, o peixe já não era mais fresco. E os japoneses não gostaram do gosto destes peixes. Para resolver este problema as empresas de pesca instalaram congeladores em seus barcos. Eles pescavam e congelavam os peixes em alto-mar.

Os congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto mar por muito mais tempo.

Entretanto, os japoneses conseguiram notar a diferença entre peixe fresco e peixe congelado, e é claro, eles não gostaram do peixe congelado.

Entretanto, o peixe congelado tornou os preços mais baixos. Então as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios pesqueiros. Eles podiam pescar e enfiar esses peixes nos tanques, "como sardinhas". Depois de certo tempo, pela falta de espaço, eles paravam de se debater e não se moviam mais. Eles chegavam cansados e abatidos, porém, vivos. Infelizmente, os japoneses ainda podiam notar a diferença do gosto. Por não se mexerem por dias, os peixes perdiam o gosto de frescor. Os japoneses preferiam o gosto de peixe fresco e não o gosto de peixe apático.

Então, como os japoneses resolveram este problema? Como eles conseguiram trazer ao Japão peixes com gosto de puro frescor? Se você estivesse dando consultoria para a empresa de pesca, o que você recomendaria?

Para esse problema, a solução é bem simples. L. Ron Hubbard observou no começo dos anos 50. "O homem progride, estranhamente, somente perante um ambiente desafiador".

Quanto mais inteligente, persistente e competitivo você é mais você gosta de um bom problema.

Se seus desafios estão de um tamanho correto e você consegue, passo a passo, conquistar esses desafios, você fica muito feliz. Você pensa em seus desafios e se sente com mais energia. Você fica excitado em tentar novas soluções. Você se diverte. Você fica vivo!

Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas de pesca japonesas ainda colocam os peixes dentro de tanques. Mas, eles também adicionam um pequeno tubarão em cada tanque. O tubarão come alguns peixes, mas a maioria dos peixes chega "muito vivo". Os peixes são desafiados.

Portanto, ao invés de evitar desafios, pule dentro deles. Massacre-os. Curta o jogo. Se seus desafios são muito grandes e numerosos, não desista. Se reorganize! Busque mais determinação, mais conhecimento e mais ajuda.

Se você alcançou seus objetivos, coloque objetivos maiores. Uma vez que suas necessidades pessoais ou familiares forem atingidas, vá de encontro aos objetivos do seu grupo, da sociedade e até mesmo da humanidade. Crie seu sucesso pessoal e não se acomode nele. Você tem recursos, habilidades e destrezas para fazer a diferença. "Então, ponha um tubarão no seu tanque e veja quão longe você realmente pode chegar".

Fonte: Pittsburgh University
4 de mar. de 2009

Québec - Entrevista à vista

Medo? Quase nada...

Mês de entrevista... na prática, mês de ansiedade, nervosismo e medo, muito medo...
Apesar de já estarmos com quase 200 horas de francês, um ano de convivência com a língua e a cultura quebecoise, e muitos aprendizados acumulados, não me sinto 100% pronta para encarar essa “bucha”.
Acho que deveria ter estudado mais, me empenhado mais... é sempre assim, a gente nunca acha que tá preparada o suficiente para enfrentar desafios deste porte. Mas tenho que deixar este medo de lado e, no pouco tempo que resta, correr atrás do prejuízo.
Paralelo a isso, estamos organizando nosso projeto de imigração, pesquisando o mercado de trabalho e acumulando propostas de emprego nas nossas áreas, juntando tudo o que podemos para apresentar ao entrevistador (a), e provar que temos condições de começar uma nova vida no paraíso gelado.
No início do processo achei que teria muita dificuldade em encontrar vagas de emprego na minha área (comunicação e marketing), mas, para minha surpresa, tenho encontrado muita coisa. É certo que a maioria das vagas está em Montreal, mas não deixo de encontrar oportunidades em Québec também. É um alívio, confesso, pois pretendo me empenhar no aprendizado da língua e continuar trabalhando na minha área.
Já para o marido as perspectivas sempre foram melhores. A área contábil demanda muitos profissionais. Inclusive encontramos uma pesquisa publicada em fevereiro pelo site www.loonlounge.com que comprova o que já sabíamos (Segue texto na íntegra abaixo).
Aliás, vale a pena cadastrar-se nesse site, pois além de funcionar como um tipo de “orkut”, onde pessoas do mundo todo podem trocar experiências sobre tudo que envolve o processo de imigração para o Canadá, ele também traz muitas informações úteis (também encontrei lá uma pesquisa salarial por áreas super interessante... $$$).
Também sugiro aos que ainda não estão cadastrados nos sites de busca de emprego, que o façam. Esses sites servem como um termômetro para nós, que ainda não estamos no Canadá, sabermos a quantas anda o mercado de trabalho em nossa área (e ainda ajuda a aumentar o vocabulário... rs).
Por enquanto é só galera. Fico por aqui para estudar, pesquisar e rezar... eheheheh
E que venha o CSQ!

Mini-palmarès des professions du secondaire, du collégial et du niveau universitaire
Par Septembre Éditeur


23 février 2009

Qui gagne le meilleur salaire parmi les diplômés du secondaire professionnel? Quelles sont les programmes d´études les plus choisis par les femmes? Quel est le programme de formation qui permet de se trouver un emploi le plus rapidement?
Les réponses à ces questions et à bien d´autres se trouvent dans le Palmarès des carrières 2009. Nous vous invitons à vous le procurer pour en savoir plus!

LE TOP 10 DES PROFESSIONS DE NIVEAU SECONDAIRE (FORMATION PROFESSIONNELLE) DONT LA VALEUR CARRIÈRE SEPTEMBRE EST LA PLUS ÉLEVÉE

1. Infirmier auxiliaire 8,7/10
2. Mécanicien de véhicules lourds 8,2/10
3. Mécanicien de moteurs diesels 8,2/10
4. Machiniste 8,0/10
5. Mécanicien d´engins de chantier 8,0/10
6. Mécanicien d´entretien en commandes industrielles 7,8/10
7. Plombier 7,8/10
8. Soudeur-monteur 7,8/10
9. Préposé aux bénéficiaires 7,7/10
10. Régleur-conducteur de machines à commande numérique 7,7/10

LE TOP 10 DES PROFESSIONS DE NIVEAU COLLÉGIAL (FORMATION TECHNIQUE) DONT LA VALEUR CARRIÈRE SEPTEMBRE EST LA PLUS ÉLEVÉE

1. Technologue en radiodiagnostic 9,1/10
2. Infirmier 9,0/10
3. Technologue en génie mécanique 8,9/10
4. Technologue en génie civil 8,9/10
5. Technologiste médical 8,9/10
6. Technologue en mécanique du bâtiment 8,8/10
7. Technologue en architecture 8,6/10
8. Inhalothérapeute 8,5/10
9. Gestionnaire de réseaux informatiques 8,5/10
10. Technicien environnement, hygiène et santé au travail 8,4/10

LE TOP 10 DES PROFESSIONS DE NIVEAU UNIVERSITAIRE DONT LA VALEUR CARRIÈRE SEPTEMBRE EST LA PLUS ÉLEVÉE

1. Pharmacien 9,4/10
2. Ingénieur en génie civil 8,9/10
3. Physiothérapeute 8,9/10
4. Travailleur social 8,8/10
5. Dentiste 8,7/10
6. Ergothérapeute 8,7/10
7. Comptable 8,7/10
8. Ingénieur en génie mécanique 8,7/10
9. Ingénieur électricien 8,6/10
10. Analyste en informatique 8,4/10